segunda-feira, 16 de abril de 2018

Hein? Bullying?

Na sexta feira passada Ana estava indecisa sobre qual brinquedo levar para a escola...Como acontece praticamente em quase todas as sextas feiras.

Ela pede minha ajuda e eu digo:

"Leva a Peppa". (Já sabendo que ela não gosta mais de Peppa, ou melhor, que não podem saber que ela ainda gosta de Peppa)

Ela fala alto, assustada:

"Nossa, já vou chegar na escola tendo bullying."

Ahn? Como assim??

A mulher pode fazer (quase) tudo...

Numa tarde dessas em uma de nossa inúmeras conversas indo para a escola, Ana começa a perguntar sobre profissões...

Diz que já teve vontade de trabalhar em posto de gasolina porque vê muita gente, que já quis trabalhar em loja de sorvete e tantas outras profissões possíveis para ela.

Digo que ela está estudando muito, que faz inglês e que poderá ter uma oportunidade boa de trabalho no futuro.
Ela pergunta se tem alguma profissão que mulher não pode ter e eu respondo que algumas profissões exigem muito esforço físico e que algumas mulheres podem não conseguir, mas completo dizendo:

"Filha, mulher pode fazer o que quiser."

E ela rapidamente responde:

"Menos usar cueca e fazer xixi em pé né mãe?"

Rimos muito!!!!

Eu? Rebelde?!

Num domingo preguiçoso percebo Ana entediada por estar em casa, pois está muito habituada a fazer mil programas aos finais de semana...
O pai quer sair para comer um doce e ela quer andar de bicicleta.
Sugiro irmos à garagem pois está chovendo para ir ao Mineirão, mas ela se recusa. Decide que quer sair para comer açaí, mas agora é o pai que se recusa...

O que acontece?

Discussão com o pai que em certa altura diz que ela está rebelde!

Ahhhhh! Para que?

Rapidamente, da escada, sem chegar perto do pai ela diz brava:

"-Pai, eu quero só que você pense no que disse viu? Você ia gostar se eu te chamasse de Rebelde? Só pensa, não precisa responder."

E bem chateada vem atrás de mim...

O que decidimos?

Um passeio rápido na casa de uma amiga e ela brincou e cantou com o amigo Zeca.


domingo, 14 de janeiro de 2018

Observando o mundo

Saindo do supermercado...

"Mãe, olha que menininha bonita. A família toda é bonita né?! Será que desarrumado eles também são bonitos?"

Por que não?


Conversando um dia com Ana sobre ter irmãos, como deve ser bom, etc, etc e tal...

(Eu pensando em tentar convencer o pai e ela de voltarmos para a fila de adoção...)

Ela rapidamente diz:

"- Mas mãe, eu e o papai já combinamos que a gente não quer né mãe?"

Ah, é assim????

Amigas lindas!


"- Mãe, sentei com a Larissa hoje na sala e foi tão bom sentar com ela."

- Por que?

"- Porque ela conversa tanta coisa boa e feliz."

Desistir faz parte da vida né mãe?


Fazendo dever de casa com a Pequena, faço ela pensar sobre a questão durante um tempo e ela diz depois de longos 5 segundos:

- Desisto mãe!

- Uai filha, desistiu fácil demais.

- Mãe, todo mundo desiste de alguma coisa na vida, faz parte da vida né mãe?

Então tá...

Fazendo paródia


Ana ama música; cantar, tocar violão, ouvir e alguns meses atrás, começou a fazer versões.


Ouvindo a música da propaganda acima, ela criou a própria versão:

"Gostosa, cremosa, a mamãe é muito gostosa.
Todo mundo sabe, não tem como comparar, a Mamãe é muito gostosa!"

É gente, sou eu!

Entendi, mas não entendi...


A marca da Martins Guerra Consultoria, nossa empresa de Recursos Humanos, tem um "R" que quer dizer marca registrada.

Ana demonstrou curiosidade de saber o porque daquele "R" e depois de eu explicar de uma forma bem didática, pergunto:

- Entendeu filha?
- Ahnnnnn, agoooora eu entendi, mais ou menos...

Brincar é coisa séria por aqui


Ana ama brincar de bonecas e elas são cuidadas como filhas.
Ai de quem pegar pelo braço, jogar de qualquer jeito na cama ou chamar de boneca.
São filhas!

Ela devia ter 4 anos e 6 meses enquanto brincava de deixar as filhas com a vovó (Eu) para ir trabalhar.

Passado longos 15 segundos (Rsrsr) ela volta e diz:

"Nossa mãe, desculpe demorar para buscar minhas filhas, peguei um engarrafamento."

Coisas da vida moderna minha Pequena.